A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou na noite de ontem o projeto que encerra o shutdown após 43 dias de paralisação. O texto foi rapidamente sancionado pelo presidente Donald Trump, permitindo a retomada das atividades do governo federal.
A partir de agora, as atenções do mercado se voltam para a divulgação dos indicadores econômicos que ficaram represados durante o período, já que a ausência desses dados dificultou a leitura do Federal Reserve sobre a real condição da economia e limitou a visibilidade para futuras decisões de política monetária — especialmente em relação a novos cortes na taxa de juros.
No cenário doméstico, os investidores ainda repercutem as declarações do presidente interino do Banco Central, Gabriel Galípolo, que refrearam as expectativas mais dovish sugeridas pela ata do Copom. O tom adotado reduziu as apostas de uma nova redução da Selic já na reunião de janeiro, levando o mercado a reprecificar a curva de juros futuros.
Na agenda local, a nova rodada da pesquisa Quaest, com cenários atualizados para a eleição presidencial, abre o dia político. Em seguida, o foco se desloca para a divulgação das vendas do varejo de setembro e para a teleconferência de resultados do Banco do Brasil, marcada para as 9h. As ações da instituição recuaram 0,45% no after market, refletindo a leitura inicial do balanço divulgado na véspera.





