Analise Petroleo (BRENT) – 07 Outubro 2025

O petróleo fechou o pregão desta terça-feira muito próximo da estabilidade, em uma sessão de pouca definição, na qual o mercado manteve o olhar atento às decisões da OPEP+ e às tensões geopolíticas que seguem permeando o cenário global.

Os contratos de Brent registraram leve alta marginal, enquanto o WTI operou numa faixa lateral — o desempenho mostra que o mercado não conseguiu sustentar um viés direcional claro, embora tenha absorvido as notícias da aliança petrolífera e de possíveis riscos externos.

O fator central para essa estabilidade reside na recente decisão da OPEP+ de aprovar um aumento modesto de 137 mil barris por dia para novembro, volume considerado aquém das expectativas de alguns participantes, o que mitigou parcialmente os temores de uma sobreoferta global mais agressiva.

Essa abordagem mais cautelosa sinaliza que o grupo permanece sensível à conjuntura do mercado e disposto a conter excessos de oferta — postura que reforçou a base de sustentação para os preços.

O petróleo fechou o pregão desta terça-feira muito próximo da estabilidade, em uma sessão de pouca definição, na qual o mercado manteve o olhar atento às decisões da OPEP+ e às tensões geopolíticas que seguem permeando o cenário global.

Os contratos de Brent registraram leve alta marginal, enquanto o WTI operou numa faixa lateral — o desempenho mostra que o mercado não conseguiu sustentar um viés direcional claro, embora tenha absorvido as notícias da aliança petrolífera e de possíveis riscos externos.

O fator central para essa estabilidade reside na recente decisão da OPEP+ de aprovar um aumento modesto de 137 mil barris por dia para novembro, volume considerado aquém das expectativas de alguns participantes, o que mitigou parcialmente os temores de uma sobreoferta global mais agressiva.

Essa abordagem mais cautelosa sinaliza que o grupo permanece sensível à conjuntura do mercado e disposto a conter excessos de oferta — postura que reforçou a base de sustentação para os preços.

Analise Ouro (XAUUSD) – 07 Outubro 2025

O ouro encerrou a sessão desta terça-feira em expressiva valorização, ultrapassando pela primeira vez a marca histórica de US$ 4.000 por onça-troy e consolidando novos recordes. O movimento reflete uma dinâmica consistente de realocação de portfólios para ativos de proteção, em um contexto de elevada incerteza macroeconômica e tensões geopolíticas.

Nesse ambiente, o metal precioso reafirma seu papel como principal reserva de valor diante do enfraquecimento das perspectivas de crescimento global.

A continuidade do shutdown parcial do governo norte-americano, que já se estende por sete dias, reforça o apelo por instrumentos sem risco de crédito e menos expostos à volatilidade fiscal. Paralelamente, a precificação nos mercados futuros de juros indica probabilidade crescente de um corte de 25 pontos-base na próxima reunião do Federal Reserve, em setembro, seguido de novo ajuste de igual magnitude em dezembro.

A expectativa de flexibilização monetária intensifica a atratividade do ouro ao reduzir o custo de oportunidade, em um cenário de compressão das taxas reais.

Noticias de Mercado – 07 Outubro 2025

Os mercados abrem o dia em tom de cautela. Nos Estados Unidos, sem a divulgação de indicadores e com o shutdown ainda sem solução, os investidores voltam suas atenções para os discursos de quatro dirigentes do Federal Reserve, no fim da manhã, em busca de sinais sobre a condução da política monetária. Na Europa, Christine Lagarde, presidente do BCE, também faz nova intervenção pública, mantendo os holofotes sobre a postura da autoridade monetária em relação à inflação.

No Brasil, a agenda começa com a divulgação do IGP-DI de setembro, que deve vir em aceleração, além de entrevista do ministro Fernando Haddad no programa Bom Dia, Ministro. Em Brasília, a atenção se concentra no Congresso, onde o governo tenta aprovar a Medida Provisória do IOF — responsável por R$ 20 bilhões já previstos no Orçamento — antes de sua expiração amanhã.

No noticiário político e geopolítico, continua repercutindo a conversa entre Lula e Donald Trump, que reacendeu expectativas sobre um possível acordo comercial e a revisão de tarifas, trazendo algum alívio e otimismo adicional para os setores ligados ao comércio exterior.

Assim, o dia deve ser marcado por volatilidade moderada, com os agentes financeiros reagindo mais às declarações de autoridades do que a dados concretos.